Elon Musk vs Maximalistas do Bitcoin
O mercado de Bitcoin e outras criptomoedas está bastante tumultuado ultimamente, entenda essa briga pública entre Elon Musk e os Maximalistas do BTC.
O CEO da Tesla e fundador da SpaceX, Elon Musk, está de uma forma muito explícita e pública indo contra os maximalistas do Bitcoin (pessoas que acreditam principalmente que o BTC é a única criptomoeda legítima, descentralizada e útil).
Nas últimas semanas, ficou muito claro que Musk está buscando desenvolver a dogecoin (DOGE) em uma alternativa mais eficiente em termos de energia, mais barata e mais rápida que o Bitcoin, ou encontrar outra blockchain ou moeda que atenda a esses requisitos.
Várias tentativas foram feitas no passado para bifurcar o Bitcoin, a fim de conseguir exatamente isso. Essas tentativas incluem Bitcoin Cash (BCH), Litecoin (LTC), DigiByte (DGB) e outras, mas nunca foram capazes de estar remotamente perto de ameaçar a hegemonia do Bitcoin como a força dominante no universo cripto.
Além disso, existem inúmeros projetos de blockchain que hoje usam DPoS (Prova Delegada de Participação) para alcançar taxas de transação significativamente mais baixas, maior velocidade de entrega e escalabilidade, mas muitas vezes sacrifica na descentralização por ter menos validadores (ou nós). Exemplos dessas cadeias são a Tron e a Binance Smart Chain, que ambos têm números significativos de usuários e uma alto número de transações.
A atual controvérsia começou após um tweet de Musk, afirmando que a Tesla não aceitaria mais o BTC como método de pagamento devido ao rápido crescimento da utilização de combustível fóssil para mineração de Bitcoin e validações de transações. Ele também acrescentou que, embora a Tesla não esteja vendendo suas participações em BTC, a empresa agora está procurando criptomoedas que usam menos de 1% da energia/transação do Bitcoin.
Está ficando claro que Musk está publicamente buscando uma alternativa mais verde, rápida e barata ao Bitcoin. Sua crítica explícita ao Bitcoin por deixar uma pegada de carbono muito grande e não usar fontes de energia renovável suficientes para minerar Bitcoin é bastante irônica, já que mais de 76% da energia dos mineradores de BTC supostamente vem de energia renovável.
Outro relatório interessante da Galaxy Digital mostrou que tanto o sistema bancário tradicional quanto a indústria do ouro consomem muito mais energia do que a rede Bitcoin.
No entanto, existem outras alternativas mais verdes com relação ao mecanismo de consenso de governança POW (Proof-of-Work) do Bitcoin, essas alternativas podem limitar o número de nós e, portanto, reduz significativamente a emissão de energia da rede.
Um tópico endereçado a Musk postado por um podcaster britânico e notório maximalista do Bitcoin, Peter McCormack, colocou mais “lenha na fogueira” em 16 de maio. E foi aí que Musk respondeu o seguinte:
Então, quando Musk enfrentou as críticas por sua declaração, ao dizer que investiria tudo em DOGE, incluindo uma crítica específica que destacava o fato de que a Dogecoin é mais centralizada tanto com relação aos nós, quanto na distribuição de suprimentos de outras criptomoedas existentes, como o próprio Bitcoin, Musk alegou que o Bitcoin seria “altamente centralizado".
Seu raciocínio por trás do argumento foi que um punhado de grandes empresas de mineração controlam a blockchain do Bitcoin, e deu o exemplo de quando uma única mina de carvão na província chinesa de Xinjiang inundou e a taxa de hash do BTC caiu 35%.
O ponto levantado por Musk é justo, quando ele diz que a queda acentuada da taxa de hash foi causada em grande parte por causa da mineração de Bitcoin ter sido historicamente superrepresentada na China. Números anteriores, apontam que o continente chinês detém 65% dos nós de BTC, embora esste número tenha caído nos últimos meses, se tornando mais distribuído globalmente.
Dito isso, a natureza descentralizada do Bitcoin não é apenas sobre a distribuição global de plataformas de mineração de Bitcoin, mas também está ligada à distribuição mais descentralizada do BTC e também, por ter um fundador desconhecido, nesse caso, Satoshi Nakamoto, que continua anônimo. Esses são alguns dos problemas que a DOGE e outras forks do BTC sofrem hoje, e provavelmente continuarão a ser atormentados com o tempo.
O que aconteceu a seguir é o que teve o impacto mais significativo e negativo no preço do Bitcoin (que caiu -10%, quase US $ 42 mil em algum ponto). Musk respondeu ao @CryptoWhale, um usuário controverso, conhecido essencialmente por estar pedindo um “bear market” desde que o Bitcoin passou de US $ 11 mil.
Musk respondeu ao tweet dele, que dizia: "Os Bitcoiners vão ficar furiosos no próximo trimestre quando descobrirem que a Tesla despejou o resto de suas participações em #Bitcoin. Com a quantidade de ódio que @elonmusk está recebendo, eu não o culparia...". Musk simplesmente respondeu: "De fato".
Em 17 de maio, quando o dano ao Bitcoin já havia sido feito, muitos temiam que a Tesla tivesse vendido ou planejasse vender suas participações em BTC, Musk tuitou: "Para esclarecer especulações, a Tesla não vendeu nenhum Bitcoin".
As motivações exatas de Musk para postar isso ainda não estão claras. Alguns suspeitam de manipulação de mercado para comprar BTC mais barato. Outros acreditam que a Tesla eventualmente venderá seus BTC se a linha entre Musk e os maximalistas do Bitcoin continuar a esticar. Mas o fato é que, somente o próprio Musk sabe as razões por trás disso tudo.
Em vez começarmos a especular, a melhor maneira de lidar com essa situação é ignorando esse ruído e continuar construindo produtos financeiros descentralizados para melhorar a vida das pessoas e não ouvir o que elas dizem, mas sim observar o que elas fazem.
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